sexta-feira, 23 de julho de 2010

SER SUBLIME - 06/04/1996

Vejo no rosto o sofrimento de um ser que viveu e morreu pela vida humana. O seu corpo chicoteado, maltratado e nos seus olhos um sentimento sincero de alguém que realmente queria o bem da humanidade. Suas mãos calejadas, perfuradas pela maldade da diferença humana. Da cabeça aos pés, o sangue sagrado escorre como água que sai da pena. Olho para o céu e sinto uma força sublime caindo sobre o meu pensamento. Vejo nas nuvens brancas um rosto transparente que chora pela vida humana. Quando cai a noite e a escuridão predomina a maior parte do céu estrelado o corpo adormece enquanto a alma viaja pelo mundo nos fazendo sonhar.

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