quarta-feira, 29 de junho de 2011

“O amor acima de todas as coisas”

Quando na vida nos deparamos com as pedras do caminho, julgamos a Deus culpado, e de forma cruel o condenamos pelas dores do mundo. Acometidos por um sentimento de revolta, cegamos nossos olhos sem sequer perceber o poder da criação divina que está a nossa volta. _Quando na falta de fé, colocamos o nosso Deus criador sentado em um banco de réus e submissos as inspirações dos maus pensamentos batemos o martelo sem provas ou vestígios da sua culpa, negamos o seu amor, fingindo desconhecer que aquele mesmo homem, certa vez, permitiu que o seu próprio filho fosse humilhado, chicoteado e crucificado pelo bem da humanidade. _Quando o ser humano ver-se completamente livre dos preconceitos e de vontade própria conseguir enxergar os verdadeiros valores da vida, amando a Deus acima de todas as coisas e ao seu semelhante como ama a si próprio, ao olhar para trás, perceberá o quanto valeu à pena. _Poderia Deus, simplesmente cruzar os braços e deixar o tempo passar, esperando para ver o que resta do mundo afundar-se em um imenso lamaçal. _Poderia ele, simplesmente debruçar-se a soleira de uma janela qualquer e ficar observando a discórdia, a miséria e a guerra apoderar-se do mundo. Mas não... Deus queria que o amor prevalecesse e fosse visto pelos homens como o bem maior que possuímos, seja nesta vida passageira ou em outra vida qualquer. _Deus criou o homem para amar e ser amado e não para matar impunemente, valendo-se do poder, para impor respeito ao seu semelhante. _Deus é grande e não erra jamais. Olhemos para trás e veremos o quanto nos lamentamos em vão. _Bem sabemos que não cai uma folha de uma árvore sem que ele, assim permita cair.

Flavio Lopes / Emanuel